Quatro pessoas são presas em operação que investiga tráfico de drogas e comércio ilegal de armas em Cuiabá
Durante a operação, foram apreendidos dinheiro em espécie, drogas e outros materiais Polícia Civil de Mato Grosso Quatro pessoas foram presas nesta terça-f...

Durante a operação, foram apreendidos dinheiro em espécie, drogas e outros materiais Polícia Civil de Mato Grosso Quatro pessoas foram presas nesta terça-feira (9), durante a Operação Reditus, suspeitas de envolvimento com o tráfico de drogas e comércio ilegal de armas, em Cuiabá e na região metropolitana. Segundo a Polícia Civil, a ação também resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão. Conforme a investigação, os alvos da operação são membros de uma organização criminosa estruturada, com divisão de funções para aquisição, armazenamento e revenda de entorpecentes, além de atuação paralela na venda de armamentos. 📱 Baixe o app do g1 para ver notícias de MT em tempo real e de graça As ordens judiciais foram cumpridas em imóveis localizados nos bairros Três Barras, Altos da Serra II, Residencial Jamil Boutros Nadaf, Jardim Leblon e Ilza Terezinha. A operação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc) e autorizada pelo Núcleo de Justiça 4.0 da Comarca da Capital. De acordo com a Polícia Civil, as investigações tiveram início após a segunda fase da Operação Maximus, deflagrada em junho deste ano, que revelou o alto volume de drogas movimentado pelo grupo. O aprofundamento das apurações indicou o uso de linguagem codificada e transações financeiras via PIX para viabilizar o tráfico. Ainda conforme os investigadores, foram reunidas provas que indicam movimentações financeiras compatíveis com a prática criminosa. Segundo o delegado Marcelo Miranda Muniz, a atuação da Denarc tem sido fundamentada em métodos de inteligência e análises periciais para desarticular organizações criminosas ligadas ao tráfico. Operação Maximus Trinta e nove ordens judiciais foram cumpridas durante a segunda fase da Operação Maximus, deflagrada pela Polícia Civil, contra uma organização criminosa suspeita de abastecer o tráfico de drogas em Mato Grosso e em outros três estados: Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. Segundo a corporação, a ação resultou em mandados de prisão preventiva, busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias ligadas ao grupo. Conforme a Polícia Civil, as diligências foram realizadas em Cuiabá, Várzea Grande, Diamantino, Cáceres, Pontes e Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, além de cidades fora do estado, como Uberlândia (MG), Ponta Porã (MS) e Rio de Janeiro (RJ). De acordo com as investigações, a facção possuía ramificações nas regiões de fronteira com o Paraguai e a Bolívia. Os integrantes eram responsáveis por receber grandes carregamentos de drogas, especialmente skunk — conhecido como “supermaconha” — e redistribuí-los para revendedores na capital mato-grossense e em outros pontos do país. A apuração teve início em outubro de 2023, na primeira fase da operação, quando os primeiros membros do grupo foram identificados.