Cinco animais silvestres resgatados em MT são transferidos para santuário em MG
Entre os resgatados estão: duas antas, duas maritacas-da-cabeça-azul e um macaco-da-noite Sema-MT Cinco animais silvestres resgatados em diferentes regiões d...

Entre os resgatados estão: duas antas, duas maritacas-da-cabeça-azul e um macaco-da-noite Sema-MT Cinco animais silvestres resgatados em diferentes regiões de Mato Grosso foram transferidos para o Santuário Onça Pintada, em Minas Gerais, nesse domingo (7), onde receberão cuidados permanentes. A viagem, de aproximadamente 1,7 mil quilômetros, foi realizada com acompanhamento de uma médica veterinária e uma bióloga, garantindo o bem-estar dos animais durante todo o trajeto. A ação foi coordenada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) em parceria com a Companhia de Força Tática de Polícia Rodoviária (CFRP). Os animais, duas antas, duas maritacas-da-cabeça-azul e um macaco-da-noite, não têm condições de voltar à natureza e, por isso, foram destinados ao criadouro conservacionista. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Segundo a Sema, as antas, batizadas de Pitica e Waldinho, foram resgatadas ainda filhotes em situações críticas. Pitica foi encontrada às margens da BR-163, perto de Sinop, a 503 km de Cuiabá, após perder a mãe em um atropelamento. Waldinho, por outro lado, foi resgatado em Nortelândia, a 254 km de Cuiabá, com menos de um mês de vida e recebeu atendimento intensivo na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá. Tanto Pitica quanto Wandinho passaram por reabilitação em uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas), em Jangada, a 82 km de Cuiabá. Já as maritacas chegaram ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Lucas do Rio Verde, a 360 km de Cuiabá, com dificuldades de voo. Após tratamento, também foram encaminhadas à Asas antes da transferência definitiva. E o macaco-da-noite, caso considerado mais delicado pela Sema, foi resgatado em Cuiabá após perder a família em um acidente de eletrocussão. Ele ficou internado por 18 dias em estado grave antes de ser considerado apto para a mudança. Durante toda a viagem, a veterinária Danny Moraes e a bióloga Rebeca Marcos monitoraram os animais. Segundo a veterinária, a escolha do Santuário Onça Pintada se deve à estrutura especializada e ao reconhecimento da instituição no acolhimento de espécies que não podem ser reintroduzidas na natureza. Com a mudança, os animais passam a viver em um ambiente seguro e adaptado, contribuindo para ações de conservação e dando continuidade às histórias de superação.